1945
Casa-se com Maria Elisa em Itapuí, SP, e passa a residir na rua Almirante Barroso no bairro do Brás.
Consegue emprestada uma câmera fotográfica para registrar sua lua de mel na praia de São Vicente, litoral de São Paulo.
Lorca surpreende-se com o resultado das fotos e adquire uma câmera para registrar a família e os filhos.
1947
Incentivado pelo tio de sua esposa, Manuel Rodrigues Ferreira, adquire uma câmera fotográfica Welta usada, modelo Welti, 35mm, de procedência alemã.
Atraído por temas pictóricos e do cotidiano aproveita seus finais de semana para passear com a família e fotografar, em um desses passeios realiza a fotografia “Horto Florestal”.
Acostumado a portar sua câmera fotográfica no dia a dia realiza a fotografia “Fogo no Bonde – Revolta dos Passageiros”.
“Um dia em 1947, ao passar pela rua da Figueira no parque Dom Pedro, me deparei com bombeiros que tentavam apagar o fogo em um bonde que havia sido incendiado por um grupo de manifestantes que estava revoltado contra o aumento da tarifa.
Não perdi tempo, peguei a câmera e fotografei, dei o título de “Revolta dos Passageiros” para a foto.”
Frequentador de várias lojas e laboratórios fotográficos tais como São Paulo Photographico, Kosmos Foto e Fotóptica, ficou sabendo por colegas amadores sobre o Foto Cine Clube Bandeirantes – FCCB, onde inscreveu-se como associado no final deste ano.
1948
Nasce sua filha Maria Helena.
Boletim FCCB número 21, Ano 11, de janeiro, traz o nome de German Lorca na lista de novos sócios: associado número 499.
“O clube era frequentado por alguns fotógrafos profissionais, mas a maioria dos associados atuava nas mais diversas áreas, eram engenheiros, advogados, médicos, farmacêuticos, arquitetos, dentistas e óticos, mas acima de tudo apaixonados pela fotografia.”
Conhece no FCCB Geraldo de Barros e Luiz S. Hossaka, de quem torna-se muito amigo, e fica próximo de Francisco Albuquerque, Thomaz Farkas, Gaspar Gasparian, Julio Agostinelli, Manuel Tavares, Eduardo Salvatore, entre outros.
“O clube era uma verdadeira escola de fotografia, nas reuniões havia grande troca de conhecimento entre os associados, tanto técnico como estético.
Eram promovidas excursões fotográficas e concursos internos com temas diversos, os melhores trabalhos eram por vezes enviados a salões de fotografia no Brasil e no exterior.”
Participa de excursão à São Vicente pelo clube, publicada no Boletim FCCB número 23, de março, quando realiza entre outras a fotografia “Enseada São Vicente”.
Na excursão ao Alto da Serra, Via Anchieta, publicada, no Boletim FCCB número 26, de junho, fotografa “Alto da Serra” uma composição de trem puxada por uma locomotiva Maria Fumaça.
Participa de vários salões de arte fotográfica no Brasil e no exterior, entre eles:
♦ 12° Salão do Chile, Boletim FCCB número 33, janeiro, com as fotografias “Irmã de Caridade”, Noturno Fluvial” e “Aproveitando a Sombra”;
♦ III Salão Internacional de Mendoza, Argentina, Boletim FCCB número 37, maio, com a fotografia “Noturno Fluvial”;
♦ Salão de Quebec, Canadá, Boletim FCCB número 39, julho, com a fotografia “Época de Crise”;
♦ X Salão de Três Arroyos, Argentina, Boletim FCCB número 41, setembro, com a fotografia “Don Manuel”;
♦ 16° Salão de Antuérpia, Bélgica, Boletim número FCCB 42, com as fotografias “À Procura de Emprego” e “Irmã de Caridade”;
♦ VIII Salão Internacional de Arte Fotográfica de São Paulo, Boletim FCCB número 43, novembro;
♦ 13° Salão do Chile, Boletim FCCB número 43, novembro, com as fotografias “Fim de Pescaria” e “Porto de Areia”;
♦ Salão de Malines, Bélgica, Boletim FCCB número 44, dezembro, com a fotografia “À Procura de Emprego”;
♦ 11° Salão de São Carlos, Boletim FCCB número 44, dezembro, com a fotografia “Cena Noturna”.
Documenta exposição Le Corbusier no MASP a pedido de seu diretor Professor Pietro Maria Bardi, que também foi um de seus principais incentivadores. Na foto ao lado com Geraldo de Barros.
“Sempre procurava acompanhar as exposições que aconteciam, não só de fotografia, mas de arte em geral, e a observação das obras era também um modo de evoluir esteticamente.”
Improvisa um pequeno laboratório fotográfico em sua casa que também é utilizado por Geraldo de Barros.
Começa a fazer experimentos durante os processos de tomada, revelação e ampliação fotográficos e faz suas primeiras solarizações.
Participa da excursão à Estância dos Reis”, Mogi das Cruzes, Boletim número 45, janeiro.
Assina a capa do Boletim número 50, junho, com a fotografia “Le Diable au Corps”.
Aldo A.de Souza Lima cita, em seu artigo “Composição”, Boletim FCCB número 56, a fotografia Le Diable au Corps, como exemplo de composições “propriamente ditas”, aquelas que “se impõem por si mesmas sem se estribarem em qualquer conceito, esquema ou dogma preestabelecido”.
Participa dos salões:
♦ IX Salão de Salta, Argentina, Boletim 45, janeiro, com a imagem “Casas Velhas”.
♦ XXIV Salão de Gent, Bélgica, Boletim FCCB 46, fevereiro, com as fotografias “À Procura de Emprego”, “Irmã de Caridade”, “Rua Velha” e “Noturno Fluvial”;
♦ XIII Salão do Foto Clube Argentino (1949), Boletim FCCB número 47, março, com a fotografia “Casas Velhas”;
♦ 17° Salão da Antuérpia, Bélgica, Boletim FCCB número 54, outubro, com a fotografia “Casa de Pescadores”;
♦ 11° Salão de Vancouver, Canadá, Boletim FCCB número 54, outubro, com a fotografia “Cenas Quotidianas”;
♦ IX Salão de Barcelona, Espanha, Boletim FCCB número 55, novembro, com a fotografia “À Procura de Emprego”;
♦ XI Salão de tres Arroyos, Argentina, Boletim FCCB número 55, novembro, com as fotografias “À Procura de Emprego” e “Fim de Pescaria”;
♦ 38° Salão de Paris, França, Boletim FCCB número 56, dezembro, com duas fotografias.
Participa das mostras:
♦ VIII Mostra Bienal de Turim, Itália, Boletim FCCB número 57, janeiro, com as fotografias “Irmã de Caridade” e “À Procura de Emprego”;
♦ 26° Salão de Zaragoza, Espanha, Boletim FCCB número 59, março, com a fotografia “Época de Crise”;
♦ 3° Salão de Bangalore, índia, Boletim FCCB número 59, março, com a fotografia “Colunas de Museu”;
♦ 11° Salão do Japão, Boletim FCCB número 60, abril, com a fotografia “Casas Velhas”;
♦ IV Mostra de retratos. Figuras e Nus, Bologna, Itália, Boletim FCCB número 61, maio, com a fotografia “Le Diable au Corps”;
♦ XIV Salão do Foto Clube Argentino, Boletim n FCCB número 62, junho, com as fotografias “Pano” e “Chuva na Janela”;
♦ X Salão de Barcelona, Espanha, Boletim FCCB número 64, agosto, com a fotografia “Le Diable au Corps”;
♦ 18° Salão de Antuérpia, Bélgica, Boletim FCCB número 65, setembro, com a fotografia “Pano”;
♦ IV Salão de Buenos Aires, Argentina, Boletim FCCB número 65, setembro, com a fotografia “Quietude”;
♦ XII Salão de Tres Arroyos, Argentina, Boletim FCCB número 65, setembro, com três fotografias;
♦ Mostra Foto Cine Clube Bandeirante na Itália, Boletim FCCB número 66, outubro, com a fotografia “Le Diable au Corps”;
♦ 35° Salão da Escócia, Boletim FCCB número 67, novembro, com a fotografia “Cenas Cotidianas”;
♦ 39° Salão de Paris, Boletim FCCB número 67, novembro, com a fotografia “Arquitetura Moderna”;
♦ Participa do XI Salão de Salta, Boletim FCCB número 68, dezembro, com a fotografia “Noturno Fluvial”.
1952
Abre o estúdio “G.Lorca Foto Stúdio” que divide espaço com seu escritório de contabilidade na Avenida Ipiranga, 1248, no centro de São Paulo, dedicando-se à “fotografia técnica industrial e comercial, reportagens em geral e álbuns para crianças e casamentos”.
Inaugura em junho sua primeira exposição individual “35 fotografias G. Lorca“, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), o design do folder e o texto de apresentação são de Geraldo de Barros, e é comentada no Boletim FCCB número 74, junho. Abaixo fotos da exposição.
Recebe Medalha de Ouro em outubro pelo primeiro lugar no “Concurso Fotográfico Latinoamericano Alejandro C. Del Conte”, em Buenos Aires, Argentina, com a fotografia “Apartamentos”.
Participa das mostras:
♦ 10° Salão Internacional de Arte Fotográfica de São Paulo, Boletim FCCB número 69, janeiro, com as fotografias “Sombras na Cortina”, “White Roofs” e “Arquitetura Moderna”. Na secção cor participa com a fotografia “Carroçinha”;
♦ 2° Salão de Lyon, França, Boletim FCCB número 73, maio, com as fotografias “Le Diable au Corps” e “Malandragem”;
♦ C. S. Exhibition 1952-1953, Inglaterra, Boletim FCCB número 76, julho, com as fotografias “Le Diable au Coprs” e “Pano”;
♦ V Salão de Luxemburgo, Boletim FCCB número 76, julho, com a fotografia “Colunas do Museu”;
♦ Mostra Internacional de Turim, Sociedade Fotográfica Subalpina, Itália, Boletim FCCB número 76, julho;
♦ XII Salão de Salta, Argentina, Boletim FCCB número 77, julho, com a fotografia “Amigos”;
♦ V Exposição de Coimbra, Grupo Camera, Portugal, Boletim FCCB número 77, julho, com a fotografia “Cenas Quotidianas”;
♦ XI Salão do Uruguay, Boletim FCCB número 79, setembro, com as fotografias “Casas Velhas” e “Jarro e Copo”;
♦ I Salão Internacional de Santo André, Boletim FCCB número 82, dezembro.
Atua como fotógrafo da Sociedade Geográfica Brasileira – inspirada na National Geographic, criada em 1948 pelo tio de sua esposa Manoel Rodrigues Ferreira.
1953
Nasce seu filho José Henrique.
Recebe as medalhas do Camera Club, do Salone Internazionale della Tecnica e da X Mostra Internazionale di Fotografia Artística (ambos em Turim, Itália).
Participa das mostras:
♦ Exposição coletiva da revista Camera, na Suíça;
♦ Salão de Western, Inglaterra, Boletim FCCB número 84, fevereiro, com a imagem “Trópicos”;
♦ XII Salão Internacional de Arte Fotográfica de São Paulo, Boletim FCCB número 84, fevereiro, com as fotografias “Trópicos”, “Luz Preta” e “Composição”;
♦ 1° Salão Internacional de Arte Fotográfica de Santo André, abril, promovido pelo Camera Clube, com as fotografias “Irmã de Caridade” e “Noturno Fluvial”;
♦ 2° Salão Nacional de Arte Fotográfica – Foto Cine Clube Rioclarense, em junho, com a fotografia “Casas Velhas”;
♦ 6º Salão Internacional de Arte Fotográfica – Foto Cine Clube Sancarlense, em dezembro, com as fotografias “Ensaio” e “Apartamentos”;
♦ Participa do 1° Salão Nacional de Arte Fotográfica – Foto Cine Clube de Piracicaba, em dezembro, com a fotografia “Companheiro Inseparável”;
♦ ° Salão de Arte Fotográfica – Cine Clube Marilia com as fotografias “Le Diable au Corps” e “Noturno Fluvial”.
Eu não fotografava com o intuito de que um dia pudesse vender minhas fotografias como obras de arte, nem sabia que essa possibilidade viria a existir. Fotografava para meu próprio prazer, para participar de exposições e as vezes de alguns concursos.
Minha recompensa era ver meu trabalho selecionado para os salões e admirado por outros.”
Produz o álbum do casamento de Flávia Gasparian, filha de Gaspar Gasparian seu colega no FCCB.
1954
Abre o estúdio “G.Lorca Foto Stúdio” que divide espaço com seu escritório de contabilidade na Avenida Ipiranga, 1248, no centro de São Paulo, dedicando-se à “fotografia técnica industrial e comercial, reportagens em geral e álbuns para crianças e casamentos”.
Inaugura em junho sua primeira exposição individual “35 fotografias G. Lorca”, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), o design do folder e o texto de apresentação são de Geraldo de Barros, e é comentada no Boletim FCCB número 74, junho. Abaixo fotos da exposição.
Realiza a cobertura fotográfica do IV Centenário de São Paulo para a primeira edição de revista impressa com fotografias da Editora Abril. Fotografou o desfile militar no Vale do Anhangabaú, a missa na Catedral da Sé e o balé no Teatro Municipal.
Fotografa o casamento da cantora Maysa com Andrea Matarazzo, na Catedral da Sé.
Faz também o álbum do casamento de Haroldo de Campos com Carmen de Paula Arruda.
Fecha o “G. Lorca Foto Stúdio” na Avenida Ipiranga para abrir o estúdio “Lorca Fotógrafos”, na Avenida Lins de Vasconcelos, no Jardim da Glória, objetivando principalmente trabalhos de fotografia publicitária.
Abaixo vista noturna da fachada e vistas do interiordo estúdio na Av. Lins de Vasconcelos.
Expõe no 3° Salão Nacional de Arte Fotográfica – Foto Cine Clube Rioclarense, em junho, as fotografias “A Procura de Emprego” e “Telhados e Janelas”.
Participa do 4° Salão Campineiro de Arte Fotográfica, em dezembro, com a fotografia “White Roofs”.
Muda sua residência para uma casa o bairro Jardim da Glória onde monta um laboratório fotográfico para trabalhos profissionais.
1955
Expõe no XIII Salão Internacional de Arte Fotográfica de São Paulo, as fotografias “Natureza Morta”, “Escada” e “Retrato Solarizado”.
Participa do 5° Salão de Arte Fotográfica de Araraquara, em agosto, promovido pelo Foto Cine Clube Aracoara, com a fotografia “Jarra e Copo”.
Faz o álbum de fotografias da Gaspar Gasparian Industrial.
1956
Participa do XIV Salão Internacional de Arte Fotográfica de São Paulo, com as fotografias “Composição” e “Bailarina”.
Participa do 6° Salão Campineiro de Arte Fotográfica, janeiro, promovido pelo Foto Cine Clube de Campinas, com a fotografia “Apartamentos”.
Contrata como aprendiz a jovem Catarina Galera que treina para ser sua laboratorista e permanece como sua funcionária por muitos anos.
1958
1960
Fotografa uma produção com atores, entre eles, John Herbert e Eva Vilma, em frente ao Teatro Anchieta, para anúncio de revista do DKW-Vemag.
Fotografa as atrizes Tonia Carrero, Bibi Ferreira e Maria Della Costa, e assina os anúncios de revista para as campanhas publicitárias dos veículos Aero-Willys e Renault Dauphine.
1965
Participa da VIII Bienal Internacional de São Paulo, Boletim FCCB número 148, setembro/novembro, com três fotografias, sendo uma delas a do “Aeroporto 61”, publicada no Boletim.
Recebe do Jornal Folha de S. Paulo e Associação Paulista de Propaganda o prêmio Folha de Ouro na categoria Fotografia – Anúncio a Cores, no “II Salão de Arte Publicitária”, São Paulo.
Em decorrência do rompimento de cano, o local onde estava seu acervo de negativos é alagado, danificando negativos relativos a fotografias de eventos sociais, reportagens e álbuns de casamentos. São danificados também negativos de fotografias denominadas por Lorca de “técnicas industriais”, as quais compreendem inaugurações de indústrias como a Brown Boveri e Ultrafértil. Além dessas, são perdidas as fotografias de fazendas e plantações que fez para reportagens do Suplemento Agrícola do jornal O Estado de São Paulo, a convite do engenheiro agrônomo Edgar Fernandes Teixeira, então editor do caderno.
Faz as fotos da campanha de lançamento do “Fusca Pé de Boi” para a agência ALMAP, campanha criada por Alex Periscinotto.
1979
Participa da coletiva “Venezia 79: La Fotografia”, com Geraldo de Barros e outros fotógrafos, no espaço Magazzini del Sale no prédio da Bienal de Veneza.
1985
Recebe o Prêmio Colunistas pela melhor campanha de fotos publicitárias de caminhões, realizada para a montadora Saab-Scania, concedido pela Associação Brasileira dos Colunistas de Marketing e Propaganda (Abracomp).
1986
Recebe Medalha de Prata por fotografia publicitária, concedida pelo Sindicato das Empresas de Artes Fotográficas no Estado de São Paulo.
1989
Recebe o Prêmio Colunistas pela melhor campanha de fotos publicitárias, realizadas para o Banco do Brasil, concedido pela Associação Brasileira dos Colunistas de Marketing e Propaganda (Abracomp).
1993
Participa do I Mês Internacional da Fotografia realizado pelo NAFOTO, em maio no Sesc Pompéia, com a participação de 150 fotógrafos.
1996
Participa da I Bienal Internacional de Fotografia de Curitiba, na mostra coletiva “Brasil, Mostra Tua Cara”, organizada pela comissão formada por João Urban, Orlando Azevedo, Luiz Carlos Felizardo e Walter Firmo, no Solar do Barão.
1997
Participa da sétima edição da Coleção Pirelli-Masp de Fotografia com a aquisição para a coleção de suas fotografias “Apartamentos” de 1952, “Aeroporto 61” de 1961 e “Pernas” de 1966.
1998
Ganha sala especial na II Bienal Internacional de Fotografia de Curitiba apresentando “German Lorca – 50 anos de Fotografia”, curadoria de Orlando Azevedo, com cerca de quarenta fotografias.
Participa com fotografias de nus da exposição coletiva Mulheres, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, com os fotógrafos Manuk, Sérgio Jorge, Pérsio Galembeck, Frederico Mielenhausen e com a escultora Suzana Gouveia, no Espaço Cultural Citibank, São Paulo.
1999
Participa da exposição Tendências da Fotografia Contemporânea, no Itaú Cultural de Campinas, com curadoria de Rubens Fernandes Junior, em parceria com a NAFOTO.
Doze de suas fotografias realizadas nos anos 50, 60 e 70, entram para a coleção do MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Participa da exposição Bandeirante 60 anos, como parte do IV Mês Internacional da Fotografia, realizado pelo NAFOTO, no Foto Cine Clube Bandeirante, em São Paulo.
2000
Realiza a individual “São Paulo por German Lorca“, na Sala Paulo Figueiredo do MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, composta por 42 obras do acervo do museu datadas de 1949 a 1998.
Participa da coletiva “O Bardi dos Artistas”, curadoria de Rubens Fernandes Junior, no Memorial da América Latina de São Paulo.
Realiza a exposição “Manhattan, New York, 1966/1997: Fotografias de German Lorca“, com trinta fotografias, no Espaço Paul Mitchell.
2001
Participa da exposição “Realidades Construídas: Do Pictorialismo à Fotografia Moderna”, com curadoria de Helouise Costa, no Itaú Cultural de Campinas e Belo Horizonte.
Participa da exposição Eine Sammlung: Die Photographishe Sammlung des Museu de Arte Moderna de São Paulo, com curadoria de Rodrigo Hochfaerber, na Galerie Terre Rouge do Centre Culturel Kulturfabrik, em Luxemburgo, e nas Galerie 68ELF e Exit Art, em Colônia, Alemanha.
2003
Cura a exposição African Journal: Fotografias de Cliff Li, no VI Mês Internacional da Fotografia, realizado pelo NAFOTO no Espaço Paul Mitchell, São Paulo.
Expõe dez fotografias em preto e branco em grande formato em retrospectiva em sua homenagem na Galeria Paparazzi, em São Paulo.
É membro do júri do concurso Leica pela primeira vez, o que acontecerá novamente em anos seguintes até 2013.
Deixa a fotografia comercial para dedicar-se exclusivamente a trabalhos autorais e ao seu acervo fotográfico.
É homenageado com o “Prêmio Especial Porto Seguro de Fotografia“, São Paulo.
2004
Participa da coletiva e da publicação do livro “São Paulo: 450 Anos em 24 Horas”, com curadoria de Eduardo Bueno e Rubens Fernandes Junior, no Espaço Nossa Caixa.
Realiza a exposição “German Lorca: A Fotografia como Visão”, com curadoria de Helouise Costa, composta por 38 fotografias, no MAC – Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.
2005
Participa do ciclo FotoPalavra, no Itaú Cultural, com a palestra “O estético e o social na trama fotográfica”, ao lado da historiadora Helouise Costa e do fotojornalista Juca Martins, com mediação de Eder Chiodetto.
Participa da mostra Cinquenta no MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, com curadoria de Felipe Chaimovich,.
Participa da XIV Coleção Pirelli-Masp de Fotografia com a aquisição para a coleção de suas fotografias: “Desfile Goontex”, “Oca” e “Só para mulheres”.
2006
Participa da coletiva “Veracidade”, com curadoria de Eder Chiodetto, na Sala Paulo Figueiredo do MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Participa da exposição “Concreta 56: As Raízes da Forma”, com curadoria de Lorenzo Mammì, André Stolarski e João Bandeira, MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Participa da exposição MAM na Oca, primeira grande retrospectiva do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, que reúne cerca de setecentas de um total de 4 500 obras do acervo.
Comemora seus sessenta anos de carreira com a exposição “German Lorca: Fotografia como Memória“, com curadoria de Diógenes Moura, na Pinacoteca do Estado de São Paulo. A mesma mostra é exibida novamente em 2008, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.
2007
Participa das exposições “Fragmentos: Modernismo na Fotografia Brasileira”, curadoria de Iatã Cannabrava, na Galeria Bergamin (São Paulo), “Cidadania … Brasileiros: Acervo Porto Seguro de Fotografia” e “Outra Objetividade: O CCSP no Olhar dos Artistas”, no Centro Cultural São Paulo.
Participa da mostra “Entre as Tramas do Olhar”, curadoria de Vanda Klabin, Galeria Tempo, Rio de Janeiro.
2008
Participa da exposição Estratégias para Entrar e Sair da Modernidade: Arte no Brasil 1911-1980 na Coleção Itaú”, com curadoria de Teixeira Coelho, no Masp.
Participa da mostra “Fotógrafos da Vida Moderna”, no MAC do Ibirapuera.
O Museu de Arte Moderna da Bahia recebe a exposição “Olhei Tanto que Vi: Carlos Moreira encontra German Lorca”, curadoria Diógenes Moura, como parte do festival do IV Festival A Gosto da Fotografia.
Participa da exposição “MAM 60”, com curadoria de Annateresa Fabris e Luiz Camillo Osorio, MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo.
2009
Participa da exposição coletiva “Fotografia em Revista”, com curadoria de Carlos Grassetti, Rubens Fernandes Junior e Thomaz Souto Corrêa, realizada no Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), em São Paulo, com a fotografia “Oca”.
Participa da exposição “Foto Cine Clube Bandeirante: 70 anos”, curadoria de Monica Caldiron e Iatã Cannabrava, realizada no Centro Cultural São Paulo (CCSP).
Suas fotografias presentes na exposição “Um Acervo em Preto e Branco: Fotografias (1947-1980)”, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, passam a integrar o acervo da instituição.
Participa da exposição “Salão de Arte Fotográfica: Os Anos 50”, curadoria de Márcia Mello,na Galeria Tempo, Rio de Janeiro.
2010
A mostra “German Lorca: Olhar Imaginário“, com curadoria de Eder Chiodetto, é apresentada na Caixa Cultural nas cidades de Brasília e Rio de Janeiro e no ano seguinte em São Paulo.
2011
Participa da exposição “NAFOTO: 20 anos, 1991-2011”, na Caixa Econômica Federal da Sé, em São Paulo.
Galeria Portfólio realiza a mostra “German Lorca”, em Curitiba.
2012
Realiza a mostra individual German “Lorca Fotografias: Acontece ou Faz Acontecer“, com curadoria de Daniela Maura Ribeiro, composta por 120 fotografias, na Sala Paulo Figueiredo do MAM-SP.
Participa da coletiva “O Elogio da Vertigem: Coleção Itaú de Fotografia Brasileira”, com curadoria de Eder Chiodetto, realizada na Maison Européene de la Photographie, em Paris.
Participa da mostra “Percursos e Afetos, fotografias 1928-2011”, com curadoria e fotos da coleção de Rubens Fernandes Junior, na Pinacoteca de São Paulo.
Integra a exposição “Momentos e Movimentos: Coleção de Fotografias do MAB – Museu de Arte Brasileira da Faap”, com curadoria de Rubens Fernandes Junior, no próprio MAB.
Integra a exposição “Um Olhar sobre o Brasil: A Fotografia na Construção da Imagem da Nação”, com curadoria de Boris Kossoy, no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, e no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro.
A individual “Urbanas: Fotografias de German Lorca“, com curadoria de Henrique Siqueira e José de Souza Martins, acontece na Casa da Imagem, São Paulo.
2013
Participa da exposição Coleção Itaú de Fotografia Brasileira, com curadoria de Eder Chiodetto, no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo.
Lançamento do livro “A São Paulo de German Lorca“, com texto de José de Souza Martins, pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo da Secretaria Municipal da Cultura, o evento de lançamento conta com uma exposição de fotografias de São Paulo e acontece na Biblioteca Mário de Andrade, São Paulo.
Editora Cosac Naify lança o livro “German Lorca” organizado por Eder Chiodetto com texto de Tereza Siza e Cronologia de Daniela Maura Ribeiro, com exposição de fotografias no Espaço Cult, Vila Madalena, São Paulo.
2014
Participa da exposição “Moderna para Sempre”, com curadoria de Iatã Cannabrava, no Itaú Cultural em São Paulo, exposição que percorre diversas cidades brasileiras até 2018.
2015
Lança o livro “Travessias” pela Galeria FASS, com texto de Rubens Fernandes Junior, o evento de lançamento acontece com exposição de fotografias na Galeria Milan, São Paulo, Brasil
Participa da exposição “Foto Cine Clube Bandeirante: do arquivo a rede”, curadoria de Rosângela Rennó, no MASP – Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, Brasil.
Recebe o prêmio “Governador do Estado de São Paulo para a Cultura 2015“, na modalidade “Artes Visuais”.
2016
Oito de suas fotografias passam a integrar o acervo do MoMA – Museum of Modern Art of New York, Nova Iorque, EUA.
Tem três fotografias publicadas no livro “Photography At MoMA: 1920 to 1960”, Nova Iorque, EUA.
Exposição individual “German Lorca Arte Ofício Artifício“, com curadoria de Eder Chiodetto, SESC Bom Retiro, São Paulo, Brasil, a exposição percorre em 2017 o SESC de Taubaté, Araraquara e Jundiaí no estado de São Paulo.
Participa da exposição “Fotografia Publicitária Brasileira”, com curadoria de Rubens Fernandes Junior, e co-curadoria de Cristiano Burmester, na Casa da Imagem, São Paulo, Brasil.
Recebe o prêmio “Trip Transformadores“, da Editora Trip, São Paulo, Brasil, 2016.
2018
É convidado pela organização da SP-Foto 2018 a fazer o “remake” de quatro de suas fotos icônicas: Apartamentos 1954, Largo São Francisco 1954, Oca 1954, Ladeira Dr. Falcão 1954, e Rio Pinheiros 1970.
As fotografias de época e os “remakes” foram publicados no catálogo da feira com texto de Eder Chiodetto.
Participa da exposição “A(s) Natureza(s) que nos cerca(m)”, com curadoria de Adriana Rede, na Galeria de Arte Zilda Fraletti, em Curitiba.
2019
Participa da mostra “Duplo Olhar – Pintura e Fotografia Modernas Brasileiras”, com curadoria de Marcia Mello e Paulo Venancio Filho, na Casa Roberto Marinho, Rio de Janeiro.
Recebe da Câmera Municipal de São Paulo o “Colar Guilherme de Almeida” pela sua valiosa contribuição à cultura paulistana.
2020
É homenageado no “Festival Internacional de Fotografia Paraty em Foco”.